sábado, 7 de julho de 2012

Bem,  eu era apenas mais uma. Mais uma "das especias". Quantas outras poderiam haver? Se  fôssemos demais, não seríamos especias. Mas para ser especial junto à outras, eu preferia ser insignificante.
Afinal, sempre acreditamos sermos únicos, talentosos, exclusivos. E sempre podemos nos proteger dos contraditores, colorindo-os com inveja, ignorância, competição. Mas se nos reconhecem como diferentes, e nos mostram que somos tão especiais quanto outros que já cruzaram seu caminho, então não há mais nada para nos proteger.