sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A morte é uma arte como qualquer outra.

E quem és tu, que amastes uma vez na vida, para dizer à mim que não sei o que é o amor? Tu não sofrestes nem a metade do que já sofri, e acho que deveria ter mais maturidade para encarar isso, ou ao menos não culpar-me pela sua incapacidade de esquecer. Tu não tens o direito de dirigir palavras ofensivas à mim, já que não toco em teu nome sem motivos. E não venha, meu jovem, bancar de pseudointelectual, se não sabes ao menos a colocação das palavras que usas. De que adianta ler livros diversos e ter mente tão pequena? Falar formalmente, até eu sei. 
Prefiro não me importar mais com pequenas coisas e tentarei não me importar mais com isso, apenas com coisas que me afetem diretamente.
Espero mesmo, do fundo do coração, que pares com isso, que cresças e apareça, e não use apenas a sua inteligência para cativar as pessoas, mas também, sua maturidade e capacidade de raciocínio diante de problemas emocionais, que sei que tu tens, só não usas. Acredito que isso seja o suficiente, muito obrigada. 


Encerro o post com uma sábia frase de Luís Fernando Veríssimo
" 'Risco de morte' era só uma frase melodramática para assegurar nosso interesse."


Fimdopost.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova York; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.


Paulo Mendes Campos
Bom, pra começar, desculpem-me por não ter postado mais, mas andava e ando muito cansada, por isso escreverei coisas aleatórias que passarem na minha mente, só para não perder o costume.
 Minhas aulas andam sendo muito chatas, minha cabeça está sendo um turbilhão de sentimentos e pensamentos. Ando meio-muito confusa sobre algumas coisas que andam acontecendo comigo. Estou ficando com medo de mim. Permitam-me explicar, eu achava que me conhecia, mas na verdade não conheço(:o), bem, não tanto como eu pensava.
 Tenho pensamentos diferentes, que por algum motivo que eu desconheço andam se aflorando dentro de mim e tomando conta de tudo o que eu faço. Deve ser a adolescência, mas é uma situação revoltante e constrangedora para mim e para quem convive comigo. Neste post eu aproveito para me desculpar com as pessoas com quem fui grosseira, mas eu espero que vocês me entendam bem, eu não gosto de ninguém eu também me assustei com isso, e é uma reação involuntária, que eu meio que ainda não dominei . Q
 Sinceramente, eu estou cansada e desconto em todo mundo, e não tenho vontade alguma de me desculpar, nem agora -Q.
 Então era isso, este foi o primeiro post que eu escrevo assim, na hora, então se ficou cansativo ou repetitivo, foda-se porque eu não vou mudar, o.k. 


FLW. Sem mais.

Não foram felizes para sempre

  Mas, é só o fim da história que importa?


  Outro dia, uma amiga veio aqui em casa, começamos a conversar sobre literatura e acabei,meio contragosto, emprestando um livro pra ela (sim, sou essa pessoa chata que não gosta de emprestar livros! Ninguém devolve.Sei disso porque estou cheia de livro dos outros em casa). Bom, depois que emprestei, fiquei toda curiosa para saber o que ela tinha achado. Ela não costuma ler muito, mas tinha certeza de que, desse livro, ela ia gostar. Depois de meses enrolando, ela finalmente começou a ler. Daí um dia, ela entra no MSN e fala: " Terminei  o livro." Pergunto: " E ai, e ai?" E ela responde: "Ah, não gostei do final".
  Sério. "Não gostei do final": isso é tudo o que tinha a dizer? Suspirei e perguntei o que ela achou então, das outras 290 páginas, já que não tinha curtido as últimas dez. "Ah, sei lá, achei que a história ia acabar indo para outro lado", ela respondeu. De novo, a danadinha focada no final. Desisti e não comentei mais sobre o livro (a não ser para cobrar a devolução). E fiquei pensando: quantas vezes a gente não dá muito mais valor ao final das coisas do que à história toda?
  Nem é só com livros ou filmes. Tem gente que tem um namoro perfeito, que durou três anos felizes, sem nenhuma discussão. Ok, isso não existe. Mas, enfim, o namoro foi lindo a maior parte do tempo e teve um final péssimo -digamos, o cara se apaixonou por uma menina e ambos fugiram para o Caribe. Por que essa parte tem que apagar os três anos inteiros, como se eles não tivessem valido a pena? 
  Tenho uma amiga que ama com todo amor dela detonar o ex porque ele a largou de repente (embora não tenha fugido para o Caribe com ninguém). Hoje, ela já está toda serelepe com outra pessoa, mas, se você pergunta sobre aquele namoro, ela já vai respondendo que foi uma história sofrida, que quase morreu e tal. Ou seja, os momentos em que os dois tomavam sorvete, os passeios, a harmonia, tudo sumiu, e ficou só um cara sem coração e um fim sofrido. Pior, ficou aquela sensação de "não deu certo". Aliás, se tem coisa que sempre detestei nas pessoas é quando alguém termina e a outra fala: "Ah, mas por que não deu certo?" Só porque acabou, não deu certo? Para mim, passar um tempão feliz com alguém é, sim dar certo com essa pessoa, vai.
  Uma vez, um amigo meu, superneurótico com dieta ficou tão encanado com o tanto que tinha comido numa festa que foi embora para casa de cara fechada, depois de uma noite bem divertida. Também tenho uma amiga que, no último dia de uma viagem de um mês, quebrou um dedo e ficou tão mal-humorada que nem gosta de se lembrar da viagem. Sério,  foram tantos dias ótimos, mas ela só se foca no último. Já me peguei fazendo isso também: encanando com a parte chata de uma conversa que, pela noite inteira, foi tão agradável; recordando justamente a hora da festa que não foi legal.
Por quê? Por quê?
  Pode ser hábito, pessimismo, memória ruim. Sei lá. Só sei que eu, até 2012, não faço a menor ideia se existe vida depois da morte. Sem querer ser mórbida nem nada, se não existir, a gente vai ter que se contentar com um final bem sem graça para a nossa trajetória: puf, sumimos da Terra. E aí, a vida valeu menos por causa disso? Não acho. Prefiro me focar nas 290 páginas que eu aproveitei. 






Uma breve reflexão sobre o amor

 Sem querer começar o post falando sobre uma palavra que todos os solteirões querem evitar, mas é impossível deixar de comentar: o amor.
 Quem tem sabe como é bom sentir a adrenalina do amor correndo em suas veias, mas quem não tem sabe como é difícil, quase impossível viver sem ele.
 Eu conheço uma mulher que já se casou 10 vezes, e diz a mesma coisa que ela disse nas outras 9 vezes em que se casou " esse sim, é o meu amor verdadeiro s2 ".Como? como é que uma pessoa casa 10 vezes e em todas elas diz ser amor verdadeiro?
 Acho mesmo é que amor verdadeiro é uma vez só, e deu, os outros são temporários, são como step.
 Para descobrir o amor verdadeiro leva tempo, não que você tenha que dizer " ah, hoje eu sei que te amo" quando estiver com uns 90 anos de idade, mas acho que se sabe quando ama alguém de verdade ou não, né?
 Não estou querendo dizer que você não possa amar mais ninguém antes de conhecer o amor verdadeiro, eles são muito importantes também, ok? 
 Muitos também acham que o amor verdadeiro é só o daquela categoria de beijos e amassos. Eu por exemplo, amo a minha mãe, eu morreria por ela. E acho que isso também pode ser chamado de amor verdadeiro. Nem todo o tipo de amor se resume em beijos. É como uma daquelas frases famosas " quer saber o valor de alguém? Pense em perdê-la", acho bonita até, mas não sei porquê raios coloquei isto aqui.
 Continuando, outra coisa que costumam dizer também é que o amor é diferente da paixão. Nada contra fazer esta distinção, mas aí você vem com aquelas regrinhas do tipo " Não, você não entendeu! amor é isso, paixão é aquilo!". Cada um usa as palavras do jeito que quiser, né? Não é prova de gramática.
 Bom, ninguém sabe direito o que é o amor, mas todo mundo já amou, ou vai amar. E é muito gostoso falar sobre as nossas experiências. Assim como é gostoso criar teorias loucas, conceitos nada comprovados, algumas regrinhas - como todo mundo, eu também faço isso. Mas só por diversão, vai. Não dá pra levar a sério, porque quando o amor bate, todas essas hipóteses vão para o alto, levando com elas, felizmente todas essas regras sobre o que o amor realmente é. (= 





















Fim.

Clones Humanos

O que é "se espelhar", afinal?


Muitas pessoas que tem admiração muito forte por outra, meio que, tentam se assemelhar à ela o máximo possível, já perceberam?
Por exemplo, eu gosto de Manson, estudei os pensamentos dele para entender melhor, virei mais fã ainda, aí eu quis parecer com ele , sei lá e comecei a fazer as mesmas loucuras que ele, não sei, acho legal, vou imitar né. Mas ele sempre diz: seja você mesmo e faça a diferença
So, why man? Por que querer ser tão igual à uma pessoa, sendo que tu admira o cara, e vai lá e faz uma coisa bem diferente do que a que ele prega?
Por que não tentam se parecer com seus pais? Para aqueles que os admiram, porque não se parecer com eles?
 Acho que é a convivência, se eu ficasse 24 horas por dia com o Manson eu iria achar defeitos nas qualidades dele. Iria perceber que ele não é tudo aquilo, não é mesmo?  Nós acabamos achando o "defeito da couraça".
Então ninguém é perfeito. Por isso casais brigam, pessoas imitam, roupas rasgam e sei lá, vidros quebram (ok, nada a ver, mas é só pra ter uma noção)
Stop It! Se alguém for gostar de vocês assim, vai ser pior, pois vão estar apaixonados pelo personagem que vocês criaram em suas cabeças, e não pelo que realmente são.


Esse post ficou diferente, mas, é porque estou meio brava com isso. Algumas pessoas tem muita forma para pouco conteúdo. '-'





É disso que eu to falando, cara. =_= Andy Manson, wtf? O blog do ser citado. 

  Odeio tanto o carnaval que fiz mais um post (=

  O carnaval é a festa da "carne", esperem terminar e vejam como aumentam os índices de
homicídio, latrocínio, suicídio, roubo, furto, adultério, prostituição, pedofilia, estupro, gravidez não programada, uso de droga, alcoolismo, briga de casal, aborto, casamentos arruinados e destruídos eoutras dezenas de atentatos contra o ser humano, e tudo isso acontece com maior frequência durante o tal carnaval. 
  Carnaval é uma festa criada pelo demônio com a ajuda de Deus que tem como objetivo agrupar pessoas que não prestam par matar a maioria. Deus só não mata todos do carnaval porque ninguém mais vai querer comemorar essa data. Ou seja, não vai ter mais como  matar uma maioria de uma vez só. Porisso até agora tiveram apenas um pouco mais de 1600 pessoas mortas nesse ano que tiveram alguma relação com o carnaval.

  Calma, carnavalescos, ano que vem poderá ser vocês. Enquanto isso, continuem chamado a atenção do Diabo e de Deus, com  esse lindo trabalho -n. 
  Atenciosamente, Bianca Zanuzo.

Carnaval


   Simplesmente, eu não gosto. Por que? Isso nem precisa de resposta é só ver as mulheres semi-nuas dançando na propaganda da Globo, já responde essa difícil pergunta.
  Vou dizer bem claramente a minha vontade quando eu vejo essas vadias mulheres dançando : Matar todo mundo. Desde a minha mãe até sei lá, o Faustão. Por aceitarem isso, e pela raiva também, que é quase incontrolável. Minha mãe me prende numa espécie de jaula quando começa essa época, eu só saio para ir à escola, senão, sabe né, a galera desconfia e a minha mãe acaba presa.
   Ok, brincadeiras à parte, nos ensaios, e nas entrevistas sobre carnaval, você se depara com pessoas que passam dificuldades para pagar as sua contas, que ganham pouco, e do mesmo jeito gastam mais de mil reais (consultei a minha mãe), para desfilar por um dia num lugar que tem tanta gente igual à eles, que eles nem serão notados individualmente.E como ficam o resto da família? 
   Filha- Mãe, eu quero um caderno da Barbie. Me dá?.
   Mãe- Não posso, não entende? Tenho que pagar a fantasia.
                                                            '-' /facepalm.
   Pode parecer que estou exagerando, mas não é difícil encontrar casos semelhantes.
   É por esses e outros motivos que eu odeio tanta coisa, inclusive o carnaval.


   Ninguém lê isso mesmo, então eu nem me importo em dar um final decente para o post. 
  Não foi engraçado, tampouco esclarecedor, mas foda-se ninguém verá HOHO.
  Abaixo, uma das milhares cenas constrangedoras, que nos deparamos quando vamos para a rua em época de carnaval.
                                        TheEnd.




   Ela vive num conto de fadas, algum lugar muito longe para encontrarmos
Esqueceu o gosto e o cheiro do mundo que ela deixou pra trás. É tudo sobre a exposição das lentes, eu disse a ela: os ângulos estavam todos errados, agora ela está rasgando asas de borboletas.
   Mantenha seus pés no chão quando sua cabeça está nas nuvens.
   Vá pegar sua pá, e nós cavaremos um buraco profundo para enterrar o castelo.
   Então um dia ele a encontrou chorando, enroscada no chão sujo. Seu príncipe finalmente veio para salvá-la e o resto você pode imaginar. Mas era uma armadilha e o relógio bateu meia-noite. Bem, garanta a construção da sua casa tijolo por tedioso tijolo, ou o lobo vai botá-la abaixo com um sopro.
   Você construiu um mundo de mágica, porque sua vida real é trágica. Se não é real você não pode segurar em suas mãos, não pode sentir com seu coração, e eu não acredito. Mas se é verdade você pode ver com seus olhos até no escuro. E é lá que eu quero estar.

   Brick by boring brick - Paramore

Terminou sem sentido, mas é só uma música. Enfim, acho que isso explica um pouco da vida de algumas pessoas que usam o fake como refúgio.
 Post sem sentido, ninguém lê mesmo, senão teria visto em um post antigo que eu estava doando ingressos do show do Paramore -n. Isso me deprime, acho que vou parar de falar sozinha '-'
 Fimdopost. 

Sobre o verão D:



Eu simplesmente odeio o verão, não só pelo fato de ser um calor desgraçado em que você não consegue nem parar sem sentir aquela porcaria de sensação de como se você estivesse no inferno, mas também pelo fato do mundo ser feliz  D:
Grande coisa se o dia vai ter uma hora a menos (na verdade não tem, só no primeiro dia), e foda-se se alguém vai pra praia, lá tem areia e água salgada, tenho água, sal e areia na minha casa, então não preciso ficar junto de gente que eu não conheço.Sem contar que o mar é nojento, se você mergulha quando abre o olhos seu olho arde por causa daquela porcaria de água salgada.
Realmente acho uma babaquisse quando as pessoas ficam felizes por poder ir para um lugar quente, com areia (uma coisa que é inevitável de que vai entrar em lugares difíceis de sair), cheio de gente de todo o tipo, te analisando dos pés à cabeça.
Que grande porcaria é o verão. ( E esta postagem também) -Q